Por Taís González
A Lei número 9.795 de 27 de
abril de 1999, institui a política nacional de educação ambiental. A educação
ambiental pode ocorrer dentro das escolas, empresas, universidades, repartições
públicas e em nossas casas. Ela pode ser desenvolvida por órgãos do governo,
agentes de transformação socioambiental ou por entidades ligadas ao meio
ambiente.
Os voluntários do Greenpeace
em São Paulo iniciaram há alguns anos o Projeto Escola, com o objetivo de
contribuir na
formação de cidadãos críticos de seu papel histórico e no exercício da
cidadania responsável e consciente, além de fornecer ferramentas para uma
percepção ampliada sobre os ambientes no qual estamos inseridos.
Depois de algum tempo
reformulando os temas e formando voluntários multiplicadores, o projeto voltou
com força total neste segundo semestre. “Somos multiplicadores e nosso
trabalho, o de formiguinhas nas escolas, traz bons frutos. A ideia é fazer o
jovem pensar, mudar suas atitudes e comportamento. É fazê-lo
entender o quanto este assunto é importante para nossas vidas”, explica a
coordenadora do grupo de voluntários e do Projeto Escola, Juliana Teixeira.
Para Juliana,
a garantia de um futuro é uma preocupação constante, e que deveria ser de
todos. “Devemos ser responsáveis quando o assunto é meio ambiente. Os ´pequenos´
serão as futuras gerações e o que iremos deixar para eles se continuarmos com o
desrespeito ambiental e destruindo nosso Planeta?”
Voluntário do Grupo em São
Paulo há mais de 5 anos, Antonio Padilha, de quase 70, também preocupa-se com
as futuras gerações. “Nós estamos vivendo uma fase histórica no mundo, em que a
depredação dos ambientes naturais está alcançando um limite. Sabemos que a
extinção das espécies animais e vegetais é para sempre, elas não existirão mais.
E as novas gerações não merecem isso. Se nós gostamos das nossas crianças,
devemos ajudá-las na compreensão da importância da preservação ambiental.”
A educação ambiental precisa
ajudar na busca de novas formas e possibilidades para as relações sociais e as
relações entres organismos, mais ainda, em estilos de vida baseados em valores
éticos e humanitários. Educar significa em primeiro, “auto-transformar-se” e,
por isso, este tipo de educação transcende seu aspecto puramente comportamental.
Queremos mesmo é fomentar a reflexão crítica do atual desafio ambiental e, a
partir daí, integrar crianças, jovens e adultos nesse processo rumo à
construção de uma realidade mais hamoniosa, equilibradade e que tenha mais
chances de sobrevivência.
Assista ao video elaborado pela
nossa voluntária Roberta Nader em que mostra um pouco do Projeto Escola: http://www.youtube.com/watch?v=2hG3efW3Dwg&feature=youtu.be
Um comentário:
Muito bom o texto! Educação e Informação são nossas maiores armas!
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