Muitas das técnicas já são conhecidas desde o século 17 e servem para gerar energia elétrica – que pode carregar aparelhos portáteis e baterias para outros fins, energia térmica – para aquecimento de água e outros e para o preparo de alimentos. A capacitação foi focada nessa última técnica, com a construção da nossa cozinha solar equipada com desidratador para frutas, carnes, pescados, legumes e fungos; Fogão Solar (foto), que funciona com os mesmos princípios do efeito estufa; Parabólicas para cozimento em panelas; bolsa isolante para terminar o aquecimento, entre outros.
Ao final de tudo, os voluntários estavam mais capacitados a levar essas técnicas para seus grupos locais, podendo levar aos nossos Pontos Verdes, fazer oficinas em escolas, universidades, e outros espaços. Contudo, o que mais pode ser aprendido desta experiência é que é possível viver de maneira menos impactante, utilizando materiais simples, reciclados e abundantes na natureza. Com isto, podemos perceber o quão é possível, bastando querer pôr em prática, nos desvencilharmos da nossa matriz energética atual, que está exaurindo os rios, contaminando-nos com radioatividade, poluindo a atmosfera e devastando a vida na Terra. Estamos com a placa e sol na mão, basta sabermos aproveitar!
Mateus Felipe Tavares – voluntário do grupo local de Salvador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário