A situação é muito preocupante, já que os Estados Unido declararam que não querem assinar o acordo até 2020, e o Canadá anunciou a sua intensão de sair do Protocolo já agora em dezembro.
As expectativas quanto à Durban são grandes, a COP-17 é dada como um momento decisivo no que tange esforços para combater as mudanças climáticas, visto que o Protoco de Kyoto é o único tratado vinculante para a redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE’s). É necessário que ele seja renovado de forma justa e ambiciosa quanto às metas de redução.
Outra questão polêmica na Conferência de Durban é o estabelecimento do “Fundo Verde do Clima”, que tem como objetivo cortar as emissões e ajudar os países na adaptação quanto aos impactos advindos das mudanças climáticas. O fundo ainda não apresenta estrutura definida e aprovada pelas partes, isso indica que este assunto será mais um alvo de longas conversas entre os países.
Estou aqui em Durban fazendo parte de um grupo de oito “Green Reporters”, estamos acompanhando eventos, conversando com pessoas e organizações para trazer suas opiniões, mensagens e ações. Nosso time é formado por jovens de várias nacionalidades: Brasil, Alemanha, Africa do Sul e México.
As minhas histórias durante a COP serão relatadas aqui, você também poderá interagir curtindo a nossa página do facebook: http://www.facebook.com/YouthForRenewables .
Obrigada, e até breve!.
Cristiane Mazzetti,
Estudante de gestão ambiental, faz parte do time de Green Reporters na COP17
Esquentando o debate
O Greenpeace já começou a esquentar o debate para a COP-17 no domingo passado dia 27/11, onde muitos voluntários ajudaram a levantar uma torre eólica. A mensagem é simples, que os líderes mundiais ouçam às pessoas e não aos poluidores. O uso de energias renováveis é fundamental para substituir a matriz energética suja que contribue em grande parte com o aquecimento global.
É importante comentar que aqui na África do Sul existe ainda uma grande dependência em relação ao carvão como fonte de energia, e assim como o Brasil, este país tem um grande potencial para utilizar o sol e vento como fonte de energia.
Para maiores detalhes sobre esta ação acesse: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/A-ultima-chance-dos-EUA/
O Greenpeace já começou a esquentar o debate para a COP-17 no domingo passado dia 27/11, onde muitos voluntários ajudaram a levantar uma torre eólica. A mensagem é simples, que os líderes mundiais ouçam às pessoas e não aos poluidores. O uso de energias renováveis é fundamental para substituir a matriz energética suja que contribue em grande parte com o aquecimento global.
É importante comentar que aqui na África do Sul existe ainda uma grande dependência em relação ao carvão como fonte de energia, e assim como o Brasil, este país tem um grande potencial para utilizar o sol e vento como fonte de energia.
Para maiores detalhes sobre esta ação acesse: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/A-ultima-chance-dos-EUA/
Até breve
O mundo diz - Brasil: Desliga a motosserra!!
Acho que podemos trazer a mensagem “ouçam as pessoas e não os poluídores” para o contexto nacional, onde o governo está em processo de aprovação de um novo código florestal mesmo com a sociedade civil, organizações não-governamentais e pesquisadores estarem se manifestando contra. Fica claro aqui que os nossos representantes estão ouvindos os ruralistas e não a nossa voz.
É interessante o fato do Brasil ser, de um lado, o bom moço que apoia a continuidade do protocolo de Kyoto aqui na Conferencia de Mudanças Climáticas, e por outro lado o vilão que está aprovando um novo código florestal, que ao meu ver é uma “carta branca” ao desmatamento no Brasil, este consta como a maior causa de emissão de gás carbonico no países.
Na manhã de quarta (30/11) aconteceu aqui em Durban um outro protesto do Greenpeace com a mensagem: Senado desliga essa motosserra. A mensagem de descontentamento quanto a postura do Brasil foi fortemente dada em Brasília, onde aconteceu uma uma marcha com a entrega de um milhão e trezentas mil assinaturas ao senado.
A mensagem também veio de outros cantos do mundo, nas cidades de Brussels, Bern, Paris, Washington, Cidade do México, Haia, Helsinki, Berlim, Londres, Copenhagen, Estolcomo, Oslo e Romenia. Para saber mais veja em: http://www.greenpeace.org/international/en/news/Blogs/makingwaves/new-forest-code-will-condemn-the-amazon-rainf/blog/38076/ .
Até a próxima!
Acho que podemos trazer a mensagem “ouçam as pessoas e não os poluídores” para o contexto nacional, onde o governo está em processo de aprovação de um novo código florestal mesmo com a sociedade civil, organizações não-governamentais e pesquisadores estarem se manifestando contra. Fica claro aqui que os nossos representantes estão ouvindos os ruralistas e não a nossa voz.
É interessante o fato do Brasil ser, de um lado, o bom moço que apoia a continuidade do protocolo de Kyoto aqui na Conferencia de Mudanças Climáticas, e por outro lado o vilão que está aprovando um novo código florestal, que ao meu ver é uma “carta branca” ao desmatamento no Brasil, este consta como a maior causa de emissão de gás carbonico no países.
Na manhã de quarta (30/11) aconteceu aqui em Durban um outro protesto do Greenpeace com a mensagem: Senado desliga essa motosserra. A mensagem de descontentamento quanto a postura do Brasil foi fortemente dada em Brasília, onde aconteceu uma uma marcha com a entrega de um milhão e trezentas mil assinaturas ao senado.
A mensagem também veio de outros cantos do mundo, nas cidades de Brussels, Bern, Paris, Washington, Cidade do México, Haia, Helsinki, Berlim, Londres, Copenhagen, Estolcomo, Oslo e Romenia. Para saber mais veja em: http://www.greenpeace.org/international/en/news/Blogs/makingwaves/new-forest-code-will-condemn-the-amazon-rainf/blog/38076/ .
Até a próxima!
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