Com a maior faixa de mangue do planeta, o Brasil tem cerca de 20 mil km² que se estendem desde o nordeste (Cabo Orange – Amapá) até o sul do país (Laguna – Santa Catarina). Neste último sábado, 25 de setembro, no "25th International Coastal Clean-Up Day", oito voluntários do Greenpeace SP foram até Santos, junto do com pessoal do Instituto EcoFaxina realizar a limpeza no manguezal do Jardim São Manoel.
Em Santos, o ponto de encontro com William Schepis, presidente do EcoFaxina, foi em frente à UniSanta, parceira do projeto. Com mais alguns voluntários, seguimos para o local da limpeza, com o ônibus cedido por outra parceira do instituto, a Terracom Construções. No caminho passamos por alguns locais para pegar os materiais doados pela Secretaria do Meio Ambiente (SEMAM) de Santos, para a coleta do lixo, como os sacos plásticos e a balança para pesar os resíduos.
Em Santos, o ponto de encontro com William Schepis, presidente do EcoFaxina, foi em frente à UniSanta, parceira do projeto. Com mais alguns voluntários, seguimos para o local da limpeza, com o ônibus cedido por outra parceira do instituto, a Terracom Construções. No caminho passamos por alguns locais para pegar os materiais doados pela Secretaria do Meio Ambiente (SEMAM) de Santos, para a coleta do lixo, como os sacos plásticos e a balança para pesar os resíduos.
Era inacreditável a quantidade de lixo no mangue, que mais parecia um depósito irregular. Depois de assinarmos o “Termo de Adesão ao Serviço Voluntário” e devidamente protegidos, com botas e luvas, entramos na área. Não foi difícil limpar o local, era tanto entulho, saco, sapatos, pilhas, fraldas, embalagens, entre outros tantos materiais, que difícil foi saber por onde começar!
A mobilização para limpar o mangue juntou voluntários do Greenpeace, do EcoFaxina e pessoas da comunidade que nunca fizeram nenhum tipo de trabalho voluntário, inclusive crianças. Eram cerca de 30 pessoas que, durante 3 horas, aproximadamente, retiraram do local 1 tonelada e 73 quilos de lixo.
Nota
Conhecidos como “raízes do mar”, de “floresta tropical anfíbia”, ou mesmo de “berçário litorâneo”, os mangues são ecossistemas com raras características naturais, devido ao fato de terem altos níveis de biodiversidade, o que é extremamente importante para a defesa da pesca silvestre e da ecologia marinha. De acordo com o Código Florestal (Lei 4.771 de 15 de setembro de 1965), o mangue é uma Área de Preservação Permanente (APP), e a Resolução CONAMA N.º 369 de 28 de março de 2006 estabelece que as áreas de mangue não podem sofrer supressão de sua vegetação ou qualquer tipo de intervenção, salvo em casos de utilidade pública.
Mesmo assim, o mangue está sendo seriamente ameaçado no Brasil. Um dos piores inimigos dos manguezais, além da superexploração dos seus recursos naturais, é a poluição lançada pelas cidades e comunidades locais costeiras. O esforço de voluntários para a limpeza desse importante ecossistema terá sido em vão se a população não se conscientizar da importância e relevância do papel dos mangues na biodiversidade marinha e, consequentemente, na biodiversidade do Planeta. Consumo consciente e descarte racional são sugestões para a preservação da natureza que, insistentemente, persiste...
Conhecidos como “raízes do mar”, de “floresta tropical anfíbia”, ou mesmo de “berçário litorâneo”, os mangues são ecossistemas com raras características naturais, devido ao fato de terem altos níveis de biodiversidade, o que é extremamente importante para a defesa da pesca silvestre e da ecologia marinha. De acordo com o Código Florestal (Lei 4.771 de 15 de setembro de 1965), o mangue é uma Área de Preservação Permanente (APP), e a Resolução CONAMA N.º 369 de 28 de março de 2006 estabelece que as áreas de mangue não podem sofrer supressão de sua vegetação ou qualquer tipo de intervenção, salvo em casos de utilidade pública.
Mesmo assim, o mangue está sendo seriamente ameaçado no Brasil. Um dos piores inimigos dos manguezais, além da superexploração dos seus recursos naturais, é a poluição lançada pelas cidades e comunidades locais costeiras. O esforço de voluntários para a limpeza desse importante ecossistema terá sido em vão se a população não se conscientizar da importância e relevância do papel dos mangues na biodiversidade marinha e, consequentemente, na biodiversidade do Planeta. Consumo consciente e descarte racional são sugestões para a preservação da natureza que, insistentemente, persiste...
Um comentário:
Graças a Deus que a natureza persiste e os peixes continuam ainda se proliferando por lá em brava resistência! Melhor ainda que existem muitos guerreiros e guerreiras pelo litoral paulista e o Brasil afora defendendo ainda estes pobres pais e tristes filhotes que mal nascem e já são obrigados a receber "goela abaixo" nossa poluição! Imaginem só... Por que será que nós, seres humanos que nos entitulamos "racionais", jogamos tanto lixo no mesmo ambiente do qual tanto dependemos? Por que será que desrespeitamos tanto tantas e diferentes espécies que nos fazem tão boa companhia neste mundo e das quais tanto dependemos? Espécies que deveriam ter direitos semelhantes de viver! Não é possível... Será que não basta comê-los em demasia e destruir seus habitats naturais em demasia, ainda somos capazes de jogar tanto lixo no berço deles? Isso é racionalidade? Isso é Ser Humano? Aonde?! Me diga ou me mostre,rs....Bom, consola-nos ter fé que as novas gerações já têm um maior respeito à biodiversidade e felizmente temos também tantas bonecas e bonecos de porcelana dispostos a ensinar e dar exemplo!
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