Abrolhos: região situada no litoral da Bahia, zona de maior área de recifes de corais e de biodiversidade do Atlântico Sul atualmente corre um grande perigo. Em 2003, a região foi loteada, e hoje, sob concessão do governo, as empresas Petrobrás, Vipetro, Perenco, OGX, HRT, Shell, Vale, Cowan, Sonangol e Repsol estão livres para explorar a área.
Os impactos da exploração de petróleo na região podem se tornar irreversíveis. Não podemos deixar que os corais que lá existem há mais de 7 mil anos e as 1300 espécies de animais sejam expostas a tamanha vulnerabilidade. Isso sem mencionar que 45 delas já estão ameaçadas de extinção.
Além de ser o lar de peixes, tartarugas, aves e mamíferos marinhos, Abrolhos também é área de reprodução de baleias jubarte, espécie considerada vulnerável pelo Ibama. Nos meses de julho e agosto as baleias jubarte viajam da Antártida até Abrolhos para se reproduzirem e amamentarem. Caso algum vazamento de petróleo atinja a região, as baleias correm sérios perigos. Atividades locais como o turismo e a pesca, que sustentam cerca de 80 mil pessoas, também seriam gravemente afetadas por um desastre ambiental.
Para proteger a região, o Greenpeace lançou uma campanha que pede uma moratória de 20 anos na exploração de gás e petróleo no banco de Abrolhos. A outra proposta reivindicada pelo Greenpeace é a ampliação do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos em 20%. Apesar do país ter criado o primeiro parque nacional marinho em Abrolhos (em 1983), apenas 2% do complexo total está protegido.
Não podemos nos calar e permitir a exploração de petróleo acontecer na região. Não vamos permitir tal retrocesso na nossa história ambiental.
O grupo Greenpeace São Paulo esteve no último fim de semana no centro da cidade levando informação para a população. No próximo domingo, estaremos na tradicional Feira da Vila Madalena. Venha conversar com a gente e assinar a petição a favor da conservação de Abrolhos!
2 comentários:
LET THE WHALES DATING!!!
Verdade que o Rainbow Warrior III vem pra cá?? Seria show hehe
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